Unidade Curricular: | Código: | ||
Química Farmacêutica Orgânica II | 1202QFO2 | ||
Ano: | Nível: | Curso: | Créditos: |
2 | Ciclo Integrado | Ciências Farmacêuticas | 6 ects |
Período Lectivo: | Língua de Instrução: | Nº Horas: | |
Segundo Semestre | Português/Inglês | 78 | |
Objectivos de Aprendizagem: | |||
A unidade curricular de Química Farmacêutica Orgânica II apresenta uma vertente multidisciplinar que assenta na aplicação de princípios da Química ao estudo de substâncias biologicamente ativas. A unidade curricular de Química Farmacêutica Orgânica II, pretende dotar os alunos de conhecimentos sobre substâncias farmacologicamente ativas utilizadas na terapêutica atual. O seu principal objetivo é o estudo das estruturas químicas, métodos de obtenção, mecanismos de ação, relações estrutura-atividade, metabolismo e aplicações de diversos grupos de fármacos, bem como o estudo de diferentes técnicas analíticas usadas na identificação e doseamento das moléculas alvo de estudo. | |||
Conteúdos Programáticos: | |||
1. Agentes Quimioterápicos 1.1. Introdução 1.2. Antiséticos e desinfetantes de uso tópico 1.3. Antibacterianos de uso sistémico 1.4. Antifúngicos 1.5. Antivirais 1.6. Agentes Antineoplásicos 2. Esteróides e compostos terapêuticos relacionados 2.1. Corticosteróides: Agonistas e Antagonistas 2.2. Mineralocorticóides e glucocorticóides 2.3. Hormonas sexuais: androgéneos, estrogéneos e progestagéneos, agonistas e antagonistas 2.4. Esteróides como agentes antitumorais 3. Anti-Histamínicos 3.1. Introdução 3.2. Antagonistas dos Receptores H1 3.3. Antagonistas dos Receptores H2 4. Agentes Cardiovasculares: 4.1. Introdução 4.2. Anti-hipertensivos | |||
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objectivos da Unidade Curricular: | |||
Os conteúdos programáticos que integram a unidade curricular são adequados ao desenvolvimento das competências objetivadas, uma vez que se verifica um equilíbrio entre os conceitos teóricos transmitidos e a aplicação teórico-prática dos mesmos na interpretação e resolução de problemas relacionados com moléculas bioativas selecionadas. Na componente laboratorial os alunos aprendem a interpretar monografias da farmacopeia e a realizar análise farmacopeica. | |||
Metodologias de Ensino (Avaliação Incluída): | |||
Nas aulas teóricas procede-se à exposição dos conceitos teóricos relevantes e orientação do estudo autónomo por consulta da bibliografia recomendada. Os discentes são orientados na resolução de um conjunto de exercícios de aplicação de resposta objectiva e de resposta estruturada de acordo com objetivos pré-estabelecidos. As aulas práticas incluem a execução de um conjunto de trabalhos cuja execução permite aplicar e demonstrar alguns dos princípios teóricos que foram alvo de estudo prévio. A aquisição de competências da componente teórica da unidade curricular será efectuada através da realização de dois testes escritos (coeficiente de ponderação de 80% na nota final). A avaliação à componente prática compreenderá a execução de dois testes escritos e de várias fichas sobre os protocolos executados (coeficiente de ponderação de 20 % na nota final). | |||
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objectivos de Aprendizagem da Unidade Curricular: | |||
Os objetivos da unidade curricular são alcançados pela utilização da metodologia referida uma vez que a componente expositiva permite a aquisição de conhecimentos necessários para a compreensão da interligação entre as estrutura química de um princípio ativo e a sua ação terapêutica, o seu mecanismo de ação, a sua farmacocinética e o seu metabolismo. Nas aulas práticas os alunos podem executar algumas metodologias analíticas com o objectivo de identificar e dosear alguns fármacos selecionados em diversas formulações farmacêuticas. | |||
Bibliografia: | |||
1 - Patrick, G.L. An Introduction to Medicinal Chemistry, 5ª Edição, Oxford, 2013. 2 - Avendaño C. Introduccion a la Química Farmacêutica, McGraw-Hill Interamericana, 2004 3 - Avendaño C. e Menéndez, J.C. Medicinal Chemistry of Anticancer Drugs, 1ª Edição, Elsevier, 2008. 4 -Farmacopeia Portuguesa IX – Edição oficial, INFARMED, Lisboa, 2008. |