Unidade Curricular: | Código: | ||
Enfermagem de Urgência e Emergência II - Ensino Clínico | 853EUE2 | ||
Ano: | Nível: | Curso: | Créditos: |
4 | Licenciatura | Enfermagem | 14 ects |
Período Lectivo: | Língua de Instrução: | Nº Horas: | |
Português/Inglês | 182 | ||
Objectivos de Aprendizagem: | |||
Identificar situações de intervenção em Serviços de Urgência e Unidades de Cuidados Intensivos Observar e compreender o processo de triagem Compreender a organização e funcionamento de uma Sala de Reanimação e de de uma Unidade de Cuidados Intensivos Compreender a orientação e preparação do doente em transferências no contexto da emergência e do intensivismo Identificar situações emergentes e colaborar na execução das técnicas de Suporte Básico de Vida Identificar situações com risco de trauma Integrar os conhecimentos teóricos no domínio da prática Seminários: Refletir sobre as experiências vividas em estágio Avaliar a evolução da sua aprendizagem no ensino clínico Aprofundar conhecimentos sobre as temáticas desenvolvidas na teoria Fazer análise crítica do trabalho desenvolvido Analisar situações problemáticas tendo em vista a mobilização de conhecimentos | |||
Conteúdos Programáticos: | |||
No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em Serviços de Urgência e de Cuidados Intensivos, são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Urgência e Emergência I mas também de todas as outras Unidades Curriculares do Curso, bem como outros que sejam abordados no decurso dos Seminários. | |||
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objectivos da Unidade Curricular: | |||
O Estágio pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos da Unidade Curricular de Enfermagem de Urgência e Emergência I, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Estágios, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que perceba e desenvolva competências no desenvolvimento do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados. | |||
Metodologias de Ensino (Avaliação Incluída): | |||
O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (Ordem dos Enfermeiros), o Relatório de Estágio e a participação nos Seminários. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores. | |||
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objectivos de Aprendizagem da Unidade Curricular: | |||
Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas. | |||
Bibliografia: | |||
BRUNNER & SUDDARTH (2002). “ Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica”, (9ª edição), Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan S.A. Conselho Português de Ressuscitação (2010) – Manual de suporte avançado de vida MARQUES, António et all. (1997) – Triagem no Serviço de Urgência; Grupo de triagem de Manchester, Paulo Freitas PORTUGAL. – Rede de Referenciação Hospitalar de Urgência/Emergência, Lisboa: DGS, 2006 – Hospitais EPE PORTUGAL. – Lei orgânica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Decreto-Lei 167 de 29 de Julho de 2003 SHEEHY, Susan (2000). “Enfermagem de Urgência – Da teoria à prática”, (4.ª edição), Loures, Lusociência CARNEIRO, António; Neutal, Elisabete. 2008. Curso de Evidência na Emergência – Manual de procedimentos. Reanima, Porto URDEN, Linda; Stacy, Katheen; LOUGH; Mary. 2008. - Enfermagem de Cuidados Intensivos. Diagnóstico e Intervenção. Lusodidacta, Loures. |