Unidade Curricular:Código:
Cuidados de Enfermagem a Crianças e Adolescentes II - Ensino Clínico1077CCA2
Ano:Nível:Curso:Créditos:
3LicenciaturaEnfermagem6 ects
Período Lectivo:Língua de Instrução:Nº Horas:
Segundo SemestrePortuguês/Inglês78
Objectivos de Aprendizagem:
Conhecer a estrutura orgânica e funcional das unidades prestadoras de cuidados de Saúde à criança, jovem e família; Integrar conhecimentos científicos, técnicos e teóricos na prestação de cuidados à criança, jovem e família; Estabelecer uma relação de ajuda com a criança, jovem e a família; Identificar e planear a necessidade de cuidados de enfermagem à criança, jovem e família; Adquirir de forma progressiva autonomia nas actividades desenvolvidas; Executar os cuidados planeados procurando envolver a família; Avaliar e registar os cuidados prestados; Adquirir competências na área dos sistemas de informação.
Conteúdos Programáticos:
No decurso do estágio, que se realiza preferencialmente em contextos pediátricos, quer hospitalares, quer na comunidade são mobilizáveis os diversos conteúdos que constam da Unidade Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, outros conhecimentos adquiridos em todas as outras Unidades Curriculares do Curso, os conteúdos abordados no decurso dos Seminários e os que forem necessários em face das necessidades detectadas no Ensino Clínico.
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objectivos da Unidade Curricular:
O Ensino Clínico pretende promover o encontro entre os profissionais e o aluno num contexto de trabalho e destina-se a complementar a formação teórico-prática e à consciencialização gradual dos diferentes papéis do enfermeiro e das competências requeridas. Considerando os conteúdos programáticos da Unidades Curricular de Enfermagem de Saúde da Criança e do Jovem I, e em função das características dos Serviços onde são realizados os Ensinos Clínicos, espera-se que o Aluno compreenda a coerência dos conhecimentos teóricos, teórico- práticos e práticos adquiridos nas unidades teóricas com a prática clínica, e que entenda e desenvolva competências nas diversas fases do Processo de Enfermagem, na relação e na comunicação terapêuticas e nas metodologias de registo dos cuidados.
Metodologias de Ensino (Avaliação Incluída):
O acompanhamento em Estágio assenta no conceito de supervisão clínica enquanto processo em que um enfermeiro orienta o aluno no desenvolvimento humano, educacional e profissional, numa atitude de monitorização sistemática da prática sobretudo através de procedimentos de reflexão e experimentação. Conforme a instituição acolhedora, a supervisão assenta em dois modelos: de orientação pedagógica, com o recurso à figura de orientador pedagógico (o enfermeiro assume a responsabilidade de acompanhar, orientar e avaliar um grupo de estudantes) ou de orientação tutorial, caracterizada pelo acompanhamento do aluno por um profissional experiente no Serviço. A avaliação é feita com base em grelha de avaliação construída a partir do “Regulamento do perfil de competências do Enfermeiro de Cuidados Gerais” (OE), o Relatório de Estágio e outros trabalhos que possam ser solicitados como Estudo de caso. O Aluno tem sucesso quando a sua classificação final é igual ou superior a 10 valores.
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objectivos de Aprendizagem da Unidade Curricular:
Em qualquer dos estilos de supervisão, o supervisor utiliza metodologias de tipo não-directivo (valoriza, atende o mundo do estudante e as suas iniciativas, sabe ouvir o estudante, encoraja, ajuda-o a clarificar as suas ideias e os seus sentimentos e pede-lhe outras informações quando elas são necessárias) de tipo directivo (concentra as suas preocupações em dar orientações, em estabelecer critérios e condicionar as atitudes do estudante) e de tipo colaborativo (utiliza estratégias de colaboração e verbaliza o que o estudante lhe vai dizendo, fazendo sínteses das sugestões e dos problemas e ajudando a resolvê-los). Assim, permite concretizar os objetivos da Unidade Curricular, nomeadamente o de ser capaz de promover a transferência dos conhecimentos adquiridos para o contexto de prática clínica, reflectir sobre as experiências individuais vividas em contexto de estágio e demonstrar uma atitude crítico-reflexiva perante as práticas.
Bibliografia:
Apóstolo,J.M.A.2014.Modelo Touchpoints e Boa Prática em Cuidados neonatais.htpp://fundaçãobgcp. bgp.com/publicacoes-fundacao-bg. Brazelton, T.B. & Greenspan S. I. A criança e o seu mundo. Lisboa,2002. Maus tratos em Crianças e Jovens Guia Prático de Abordagem, diagnóstico e intervenção para Crianças e Jovens em risco DGS,2011. Programa Nacional Saúde Infantil e Juvenil DGS,2013. A Dor 5º Sinal Vital. Circular Normativa nº 9/DGCG de 14/06/2003; DGS,2010, Orientações técnicas sobre avaliação da dor nas crianças. Wong Manual Clínico de Enfermagem Pediátrica, David Wilson, MS, RNC Marilyn J. Hockenberry, PhD, RN, PNP-BC, FAAN,Loures: Lusociência. Ordem dos Enfermeiros 2015 Guias orientadores de Boa Prática em Enfermagem Saúde Infantil e Pediátrica; Unicef - Recomendações para a prevenção dos acidentes com crianças.Urgência Pediátrica do Porto, Orientações Clínicas. Ed. ARS-Norte, 2014. Enfermagem de saúde da Criança e do jovem. Ramos, Ana; Figueiredo, Céu. Lídel 2020.