Unidade Curricular: | Código: | ||
Projecto II | 145PJ02 | ||
Ano: | Nível: | Curso: | Créditos: |
1 | Ciclo Integrado | Arquitectura e Urbanismo | 11 ects |
Período Lectivo: | Língua de Instrução: | Nº Horas: | |
Português/Inglês | 143 | ||
Objectivos de Aprendizagem: | |||
A disciplina tem como objetivo o desenvolvimento e aprofundamento dos diferentes modos de representação gráfica já adquiridos na disciplina de Projeto I, por via de vários exercícios em que o projeto é apresentado como uma simulação do real, os alunos deveram desenvolver e exercitar os instrumentos de estudo, pesquisa e desenho para a construção do projeto. O desenho como instrumento de levantamento, análise e representação do lugar é uma ferramenta com a qual os discentes trabalharão durante todo o processo de construção do projeto. | |||
Conteúdos Programáticos: | |||
Conceção e projeto de objeto arquitetónico. Metodologia gráfica do projeto de arquitetura. Relações de escala e de medidas. O Desenho arquitetónico. Regulamentos e condicionantes. Elementos e objetos arquitetónicos. | |||
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objectivos da Unidade Curricular: | |||
A coerência está fundada na matriz organizativa do conjunto dos exercícios práticos (EP) e teóricos (ET) que transferem para o aluno os conteudos do programa por via da sua manipulação em sede dos exercícios referidos. Assim, associamos ao programa pedagógico três exercícios teóricos e um exercício prático: EP_HABITAÇÃO UNIFAMILIAR - 75% (Dois pontos de situação e uma entrega final); ET1_ESTUDO DE HABITAÇÃO UNIFAMILIAR - 10%; ET2_PORTFÓLIO - 10%; DESEMPENHO GERAL DO ALUNO - 5%. | |||
Metodologias de Ensino (Avaliação Incluída): | |||
Nas aulas teórico-práticas são realizadas técnicas expositivas, descritivas e demonstrativas. Nas aulas práticas laboratoriais, é realizado um acompanhamento individual e coletivo dos alunos, onde são discutidos os trabalhos. Com o conjunto dos exercícios e o acompanhamento individual da sua execução, em sala de aula, exercita/estimula-se: A partilha e crítica dentro do coletivo turma O aprofundamento dos instrumentos de representação e comunicação A consolidação do desenho no processo de construção do projecto e leitura do lugar A identificação do processo individual como um mecanismo de aferição permanente A descodificação do lugar O rigor discursivo da representação e conceção do espaço A procura/investigação de referências O ritmo com que os alunos atingem os objetivos cumulativos propostos é verificado através do processo de avaliação contínua. | |||
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objectivos de Aprendizagem da Unidade Curricular: | |||
As capacidades cognitivas e motivacionais são fatores determinantes na realização e alcance dos objetivos curriculares assim como os processos metacognitivos que coordenam as capacidades cognitivas, pelo que a disciplina de Projeto II insiste num dos princípios basilares que é o de que o processo fundado na autocrítica e na prática é o meio através do qual se chega ao projeto. Isto significa que os exercícios de Projeto II são dispositivos que possibilitam ao aluno a consolidação do seu processo individual e a crescente autonomização crítica. Numa primeira etapa, a disciplina de Projeto II está fundada na continuidade da aplicação dos diversos modos de representação gráfica em paralelo com o aprofundamento de sistemas de conhecimento formais e pessoais que permitam a sustentação analítica, critica e teórica dentro do discurso do entendimento do projeto arquitetónico. Numa segunda etapa, é fomentada a utilização do desenho como instrumento de desenvolvimento do processo criativo e de pesquisa ao serviço dos mecanismos intelectuais de construção de uma ideia e de um projeto é fundamental na formação do aluno, deste modo privilegiar-se-á o desenho como um dos instrumentos indispensáveis para a construção do projeto. Finalmente, numa terceira etapa, o cumprimento de quadro de referência para os objetivos de aprendizagem é possível por via da prática pedagógica assente no acompanhamento permanente e continuado do processo individual de cada aluno e na sua orientação fundada no rigor e exigência relativamente à metodologia enunciada no ponto anterior. Desta forma é possível o aluno identificar/reconhecer as suas debilidades e potencialidades e consequentemente identificar, sobe a orientação do docente, os seus mecanismos que lhe permitam evoluir. | |||
Bibliografia: | |||
[1] QUARONI, Ludovico, “Proyectar un Edificio: Ocho lecciones de Arquitectura”, Madrid, Ed. Xarat. [2] LYNCH, Kevin, “A imagem da cidade”, Ed. 70, Lisboa, 1960. [3] CULLEN, Gorden, “Paisagem Urbana”, Ed. 70, Lisboa, 1971; ref UFP: BM 711/CUL/1170 [4] TAVORA, Fernando, “Da Organização do Espaço”, 2ª Ed. ESBAP, 1982; ref UFP: BM 72.01/TAV/131 [5] ZEVI, Bruno, “Saber ver a Arquitectura”, Lisboa, Ed. Arcádia, 1977; ref UFP: BM 72.01/ZEV/463 [6] MUNARI, Bruno, “Das coisas nascem coisas”, Ed. 70, Lisboa, 1981; ref UFP: BM 7.05/MUN/934 [7] ROSSI, Aldo, “ La Arquitectura de la Ciudad”, Ed. GG, Barcelona, 1982; ref UFP: BFP 72/ROS/45 [8] BERGER, Jonh, “Modos de Ver”, Ed. 70, Lisboa, 1980; ref UFP: BM 7.01/MOD/7127 [9] NEUFERT, Ernst, “Arte de proyectar en arquitectura”, Ed. GG, Barcelona, 1983; ref UFP: BFP 72.012/NEU/55 |