Unidade Curricular: | Código: | ||
Psicologia da Saúde e do Lazer | 1108PSLZ | ||
Ano: | Nível: | Curso: | Créditos: |
1 | Mestrado | Psicologia Clínica e da Saúde | 6 ects |
Período Lectivo: | Língua de Instrução: | Nº Horas: | |
Segundo Semestre | Português/Inglês | 78 | |
Objectivos de Aprendizagem: | |||
OA1. Os alunos devem saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão e resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a Psicologia da Saúde e do Lazer. OA2. Os alunos devem demonstrar a capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem ou condicionem essas soluções e esses juízos, no âmbito da Psicologia da Saúde e do Lazer. OA3. Os alunos devem ser capazes de comunicar as suas conclusões – e os conhecimentos e os raciocínios a elas subjacentes – quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades. | |||
Conteúdos Programáticos: | |||
CP1. Psicologia da Saúde e do Lazer. 1.1 Psicologia da Saúde e Psicologia do Lazer: Delimitação, semelhanças, diferenças e complementaridades. 1.2 Definição de conceitos-chave: Saúde, Doença, Bem-estar, Lazer e Qualidade de Vida. CP2. Investigação e Intervenção na Saúde e no Lazer: Aspectos conceptuais e práticos. 2.1 Da planificação à discussão dos resultados e análise de implicações práticas. 2.2 Modelos conceptuais e tipos de intervenção. 2.3 Técnicas e programas de intervenção: Propostos, implementados, com eficácia testada. | |||
Demonstração da Coerência dos Conteúdos Programáticos com os Objectivos da Unidade Curricular: | |||
O programa da UC foi elaborado tendo por referência o aprofundamento de conhecimentos e de competências necessários ao exercício profissional da Psicologia, no contexto clínico e da saúde. Concretamente, e assente numa organização em 2 unidades letivas (CP), compreende conteúdos programáticos que, definidos a partir dos 3 objetivos de aprendizagem (OA) previamente estabelecidos, privilegiam o desenvolvimento e aprofundamento de conhecimentos e competências nas seguintes áreas: saúde (e doença), lazer, investigação no âmbito da saúde e do lazer, planificação de intervenções no âmbito da saúde e do lazer e implementação de técnicas de intervenção a esse nível. Observa-se, deste modo, uma total coerência e correspondência entre os conteúdos programáticos e os OA, designadamente: CP1 – OA1 e OA3; CP2 – OA2 e OA3. | |||
Metodologias de Ensino (Avaliação Incluída): | |||
No decurso das horas de contacto são privilegiadas as metodologias de ensino expositiva, demonstrativa, participativa e ativa. As horas de não-contacto são dedicadas ao trabalho autónomo do aluno. Na avaliação contínua, são considerados os seguintes elementos: práticas específicas, com elaboração do respectivo relatório em grupo (100%). O aluno que não obtenha aprovação na avaliação contínua poderá realizar o exame escrito final (100%). Para a creditação dos ECTS, o aluno deverá demonstrar a aquisição dos objetivos e competências definidos, obtendo uma classificação final igual ou superior a 9,5 valores. | |||
Demonstração da Coerência das Metodologias de Ensino com os Objectivos de Aprendizagem da Unidade Curricular: | |||
As metodologias de ensino adotadas encontram-se alinhadas com os objetivos de aprendizagem (AO) definidos para a UC, visando permitir ao aluno ser informado sobre factos e procedimentos no domínio da investigação e intervenção em indivíduos saudáveis (e doentes), compreender conceitos e modelos teóricos relevantes nesse domínio, bem como aplicar e construir conhecimentos nesta área de atuação (desenvolvimento de materiais de intervenção, seu teste e respectivo relatório). Neste quadro, valoriza-se a articulação de metodologias de caráter expositivo, onde se fará a apresentação e o desenvolvimento dos conteúdos programáticos, com metodologias de teor mais prático, nas quais se promoverão discussões críticas sobre os mesmos, análise de programas e recursos de avaliação e terapêuticos (p.e., extractos de filmes) e realização de atividades de investigação e de intervenção no âmbito da saúde/lazer. Pretende-se com esta articulação favorecer uma aprendizagem ativa que permita o aprofundamento dos tópicos em estudo, a integração da teoria com a prática e o aprimoramento de capacidades e de competências profissionais nesta área de actuação. Concretamente, a metodologia expositiva, através da apresentação e sistematização das matérias, permitirá o desenvolvimento e o aprofundamento conceptual e teórico; a metodologia demonstrativa, através da ilustração e replicação de procedimentos de intervenção, permitirá o aprimoramento de competências de actuação; por fim, as metodologias participativa, através da análise crítica de estudos e da realização de debates temáticos com discussão guiada, e activa, através da condução, sob orientação, de práticas específicas (incluindo trabalho de campo e elaboração do respectivo relatório), permitirão também o aprimoramento de competências de avaliação, investigação e de intervenção, bem como o aprofundamento das matérias em estudo. As horas de não-contacto serão dedicadas ao trabalho autónomo do aluno, onde se pretende ver assegurada a leitura da bibliografia recomendada e a realização das actividades (individuais e em grupo) propostas, de modo a lhe permitir aprofundar, consolidar e aplicar os seus conhecimentos e a desenvolver aptidões e competências neste domínio. A combinação entre estas diferentes metodologias permitirá ao aluno atingir os OA propostos para a UC, objetivos estes que, na sua maioria, articulam conhecimentos, capacidades e competências. Esta coerência entre os OA e as metodologias de ensino (e de avaliação) adotadas concretiza-se do seguinte modo: OA1 – Métodos expositivo, participativo e activo (práticas específicas); OA2 – Métodos expositivo, demonstrativo, participativo e activo (práticas específicas); OA3 – Métodos participativo e activo (práticas específicas). | |||
Bibliografia: | |||
TR. https://www.recreationtherapy.com/tx/txleised.htm WLO. https://www.worldleisure.org/about-us/ Cooper, H. (Ed.). (2012). APA handbook of research methods in psychology. American Psychological Association. Freire, T. (2018) Leisure and positive psychology: Contributions to optimal human functioning. The Journal of Positive Psychology, 13(1), 4-7. doi:10.1080/17439760.2017.1374445 Hutchinson, S. L., & Shannon, C. S. (2020) Innovations in leisure education: Revisiting and re-imagining leisure education. Leisure/Loisir, 44(3), 307-316. doi:10.1080/14927713.2020.1783754 Kaduson, H., & Schaefer, C. (2001). More 101 favorite play therapy techniques. Aronson. Lehmann, O. V., et al. (2022). Experiences of Norwegian mothers attending an online course of therapeutic writing following the unexpected death of a child. Frontiers in Psychology, 12. doi:10.3389/fpsyg.2021.809848 Leal, I., & Pais-Ribeiro, J. L. (Coords.). (2021). Manual de Psicologia da Saúde. Pactor. |